A Cannabis Medicinal ou a maconha medicinal que é legalizada, recebe várias indicações médicas.
Já se perguntou como a erva pode ser uma solução médica? Ou quais as indicações para quais tipos de doenças?
Exatamente, por ser um produto natural é considerado um princípio ativo de fármacos e que não gera efeitos colaterais.
E aqui neste conteúdo saiba de forma clara o que é, como aplicar, a legislação brasileira e os produtos legalizados disponíveis no mercado.
Boa leitura!
O que é a cannabis medicinal?
Cannabis medicinal, também conhecida como maconha medicinal, é o uso de substâncias derivadas da planta de cannabis para fins terapêuticos ou medicinais.
A cannabis contém muitos compostos químicos, conhecidos como canabinóides, que podem ser usados para tratar uma variedade de condições médicas.
Os dois principais canabinóides encontrados na cannabis são o THC (tetrahidrocanabinol) e o CBD (cannabidiol).
O THC é o principal componente psicoativo da cannabis, enquanto o CBD não produz efeitos psicoativos e pode ter propriedades terapêuticas significativas.
Em alguns países e estados dos Estados Unidos, a cannabis medicinal é legalizada e pode ser prescrita por médicos para pacientes com condições médicas específicas.
No entanto, a legalização varia em diferentes partes do mundo e seu uso ainda é controverso em alguns lugares.
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Aplicação cannabis medicinal
A cannabis medicinal ou maconha medicinal pode ser utilizada para tratar uma variedade de condições médicas.
Dentre várias doenças, incluindo dor crônica, náuseas, espasticidade muscular, epilepsia, ansiedade, depressão, insônia, entre outras. Vamos discorrer sobre cada uma.
Doenças associadas a dor crônica
A cannabis medicinal pode ser usada para aliviar a dor crônica, incluindo dor associada à artrite, neuropatia e fibromialgia.
Tratamento complementar para náuseas e vômitos
A cannabis medicinal pode ajudar a aliviar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, radioterapia e outras condições médicas.
Espasticidade muscular
A cannabis medicinal pode ser usada para tratar a espasticidade muscular. Incluindo espasticidade associada à esclerose múltipla, paralisia cerebral e lesões medulares.
Epilepsia
O CBD, um dos principais canabinóides encontrados na cannabis, tem sido estudado como um tratamento para convulsões associadas à epilepsia.
Ansiedade e depressão
A cannabis medicinal pode ajudar a aliviar a ansiedade e a depressão em alguns pacientes.
Insônia
A cannabis medicinal pode ajudar a melhorar a qualidade do sono em alguns pacientes.
Glaucoma
A cannabis medicinal pode ajudar a reduzir a pressão intraocular em pacientes com glaucoma.
Detalhe importante
No entanto, é importante notar que a eficácia da cannabis medicinal em tratar essas condições ainda não foi totalmente comprovada.
E o uso deve ser feito sob a orientação de um médico qualificado e com experiência no tratamento. Pois, o uso de maconha recreativo é ilegal.
A primeira etapa do processo é uma consulta médica, o tratamento deve ser sempre orientado por profissionais da saúde.
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Quais os princípios ativos da cannabis?
A cannabis contém mais de 100 compostos químicos, conhecidos como canabinóides, que são responsáveis pelos seus efeitos medicinais e psicoativos.
Os principais canabinóides encontrados na cannabis são:
- Tetrahidrocanabinol (THC): É o principal composto psicoativo encontrado na cannabis e é responsável pelos efeitos de “alta” ou “barato”. Também tem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antieméticas.
- Canabidiol (CBD): É outro composto importante encontrado na cannabis e não tem efeitos psicoativos significativos. Tem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antipsicóticas e antiepilépticas.CBD é natural e seguro no combate de doenças. Assim, também como possui potencial regulador de nossa imunidade.
- Cannabinol (CBN): É um composto que se forma quando o THC é exposto ao oxigênio e é conhecido por suas propriedades sedativas e relaxantes.
- Ácido canabigerólico (CBGA): É um composto que é precursor de outros canabinoides, como THC e CBD.
Além desses canabinoides, a cannabis também contém terpenos, que são compostos aromáticos encontrados em muitas plantas, incluindo limoneno, mirceno e pineno.
Esses terpenos são responsáveis pelos diferentes aromas e sabores da cannabis e podem ter propriedades medicinais próprias, como anti-inflamatórias e ansiolíticas.
Legislação brasileira: cannabis medicinal
No Brasil, a legislação atual permite o uso de produtos à base de cannabis para fins medicinais e científicos.
Desde que sejam registrados na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e prescritos por um médico.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 327/2019 da Anvisa estabelece os requisitos e procedimentos para a importação e fabricação desses produtos.
A RDC permite que pacientes com prescrição médica possam importar produtos à base de cannabis em casos de epilepsia, autismo, dor crônica, esclerose múltipla, doença de Parkinson, entre outras condições médicas.
No entanto, a importação só é permitida quando o produto não está disponível no mercado brasileiro.
Além de poder ser realizada por pessoa física, com autorização prévia da Anvisa.
Além disso, a RDC também permite que empresas brasileiras possam fabricar produtos à base de cannabis, desde que cumpram os requisitos de segurança e qualidade estabelecidos pela regulamentação.
No entanto, a fabricação é restrita a produtos de uso medicinal e científico e só pode ser realizada com autorização prévia da agência. Vale ressaltar que o uso de cannabis para fins recreativos ainda é ilegal no Brasil e pode resultar em punições legais.
Consulta médica: termo de permissão para cannabis medicinal
Para obter uma prescrição de cannabis medicinal, é necessário passar por uma consulta médica com um profissional qualificado.
E pode ser um especialista em dor, neurologia, oncologia ou psiquiatria, dependendo da condição médica que está sendo tratada.
O profissional avalia o histórico médico do paciente.
Após, examinará o estado de saúde atual e discutirá as opções de tratamento disponíveis, incluindo o uso de produtos à base de cannabis.
Se o médico decidir que o uso de cannabis medicinal é apropriado para o paciente, ele poderá fornecer uma prescrição para um produto à base de cannabis registrado na Anvisa.
O paciente também deve ter um cadastro no Programa de Controle Médico de Cannabis da Anvisa e uma autorização de importação ou prescrição médica para comprar produtos à base de cannabis.
É importante lembrar que o uso de cannabis medicinal deve ser feito sob supervisão médica e de acordo com as recomendações do médico.
O médico deve acompanhar o paciente durante o tratamento, ajustando as doses e monitorando os efeitos colaterais e a eficácia do tratamento.
Produtos aprovados pela anvisa
Atualmente, a Anvisa permite a importação e a fabricação de produtos à base de cannabis para fins medicinais, desde que sejam registrados na agência.
Até o momento, a Anvisa aprovou o registro de dois produtos à base de cannabis para uso medicinal no Brasil:
- Mevatyl: medicamento à base de THC e CBD, indicado para o tratamento de sintomas de espasticidade em pacientes com esclerose múltipla.
- Canabidiol: medicamento à base de CBD, indicado para o tratamento de convulsões associadas à Síndrome de Dravet e Síndrome de Lennox-Gastaut em crianças e adolescentes.
Além desses produtos, a Anvisa também permite a importação de produtos à base de cannabis por pessoa física para uso medicinal, desde que tenham registro em seus países de origem e sejam prescritos por um médico.
Vale lembrar que a Anvisa tem um processo rigoroso de análise para registro de produtos à base de cannabis, e novos produtos poderão ser aprovados à medida que passarem por essa avaliação.
Os pacientes e médicos interessados devem verificar com a Anvisa a lista atualizada de produtos aprovados para uso medicinal no Brasil.
Óleo de cannabis medicinal
O óleo de cannabis medicinal é um produto derivado da planta de cannabis que contém altas concentrações de compostos ativos, como o THC e o CBD.
O óleo pode ser produzido a partir de diferentes partes da planta, como as flores, folhas e caules.
Logo, é utilizado para fins medicinais para tratar uma variedade de condições de saúde.
Facilmente ingerido na forma de óleo, o Canabidiol é uma opção de tratamento natural e alternativo e sem alterações e efeito psicoativo.
O óleo de cannabis medicinal pode ser administrado de diversas formas, como através da ingestão oral, sublingual ou inalada.
A forma de administração depende do tipo de produto e da condição médica que está sendo tratada.
Em geral, o óleo de cannabis é prescrito para pacientes com dor crônica, espasticidade muscular, epilepsia, ansiedade, depressão, entre outras condições.
É importante lembrar que o uso de óleo de cannabis medicinal deve ser feito sob supervisão médica e de acordo com as recomendações do médico.
O médico deve acompanhar o paciente durante o tratamento, ajustando as doses e monitorando os efeitos colaterais e a eficácia do tratamento.
Além disso, o óleo de cannabis medicinal deve ser produzido por fabricantes autorizados e registrado na Anvisa.
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Alguns produtos diversos
Além do óleo essencial que é o principal, existem também:
- cápsulas CBD;
- cremes CBD;
- flores de CBD;
- gummies CBD.
Conclusão
Em resumo, a cannabis medicinal ou maconha medicinal é um tema cada vez mais discutido em todo o mundo.
Devido aos compostos ativos que podem ter efeitos terapêuticos, incluindo o THC e o CBD.
Para não cair na ilegalidade, conte com ajuda médica e assistência jurídica especializada. O que inclusive pode acessorar para que o plano de saúde pague todo o Tratamento com Cannabis Medicinal.
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Fonte: Pangaia CDB